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Guinada verde na Fórmula 1

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Por Carolina Derivi

O bom desempenho dos pilotos Rubens Barrichello e Jenson Button não é a única surpresa da Brawn GP nesta temporada. A equipe recém-nascida, fundada em dezembro passado, deve ser a primeira a testar um combustível inédito, menos poluente.

O anúncio foi feito pelo empresário inglês Sir Richard Branson, presidente do Virgin Group, até agora único patrocinador da Brawn. Segundo ele, o grupo vem financiando uma empresa americana chamada Gevo, especializada em pesquisa sobre biocombustíveis, que teria finalizado o produto recentemente.

Branson não forneceu maiores detalhes. Disse apenas que novo combustível não promoverá nenhuma emissão de carbono e não competirá com produção de alimentos.  “Não é como o etanol”, fez questão de frisar.  Sua companhia, que nasceu no ramo da música com a Virgin Records, hoje tem atividades também nos setores de transporte aéreo, ferroviário e até espacial, entre outras.

A Fórmula 1 é reconhecida como um grande laboratório de tecnologia automotiva. As inovações percorrem a indústria em cadeia até chegar aos carros convencionais e Branson não esconde que sua intenção é disseminar a descoberta para todos os ramos de transporte.

A Brawn ainda não tem previsão para começar os testes, mas a Federação Internacional do Automóvel estabeleceu como meta introduzir os biocombustíveis na categoria até 2011.  Nos moldes atuais, a gasolina, cada piloto da Fórmula 1 emite cerca de 54 toneladas de CO2 durantes os oito meses da temporada.

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